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Wednesday, June 1, 2016

Abstract, "Minoritization and Pluralization: What Is the “People” That Pentecostal Politicization Is Building?" by Joanildo A. Burity

:::::: Abstract ::::::

Minoritization and Pluralization: What Is the “People” That Pentecostal Politicization Is Building? 
by Joanildo A. Burity

The emergence of Pentecostalism on the Brazilian scene has raised new questions about the way religion relates to the definition of a “people,” how religious minorities can be politically and legally integrated into the mainstream of national identity, and to what degree the state-religion relation is constitutive of society in a context of increasing sociocultural, religious, and political pluralization. The argument draws on the concept of minoritization proposed by William Connolly, against the background of Laclau’s problematic of the formation of a people as a hegemonic actor. An analysis of Pentecostal discourse on “the public” and “the people” reveals that Pentecostalism minoritized itself in response to perceived exclusion and this accentuated pluralization within it. An unintended effect of this logic was the fluidity of the boundary between sacred and profane, religious and secular. In a context of growing cultural, social, and political pluralization, these discursive practices have the potential to lead either to the aggiornamento of Pentecostalism or to the regressive closing of a populist right-wing discourse.
A emergência pentecostal na cena pública brasileira tem colocado novas questões quanto à forma como a religião se relaciona à definição de um “povo,” como as minorias religiosas podem ser politica e legalmente integradas ao filão principal da identidade nacional, e em que medida a relação entre religião e estado é constitutiva da sociedade, num contexto de crescente pluralização socio-cultural, religiosa e política. O argumento desenvolve-se em torno do conceito de minoritização proposto por William Connolly, com base na problemática laclauniana da formação do povo como ator hegemônico. Uma análise do discurso pentecostal sobre “o público” e “o povo” revela que os pentecostais minoritizaram-se em resposta a uma percepção de exclusão e que a minoritização acentua a pluralização no interior do pentecostalismo. Um efeito não-pretendido dessa lógica é a fluidificação da fronteira entre sagrado e profano, religioso e secular. Num contexto de crescente pluralização cultural, social e política, essas práticas discursivas têm o potencial de aprofundarem o aggiornamento do pentecostalismo ou de seu fechamento regressivo num discurso populista de direita.

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Latin American Perspectives
May 2016 vol. 43 no. 3 Abstract 116-132

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